A deputada distrital Doutora Jane (MDB-DF) emitiu uma contundente nota de repúdio nesta semana contra mais um caso de violência doméstica qu...
A deputada distrital Doutora Jane (MDB-DF) emitiu uma contundente nota de repúdio nesta semana contra mais um caso de violência doméstica que chocou o Brasil. O episódio aconteceu no último sábado (26), em Natal, no Rio Grande do Norte, e ganhou repercussão nacional após imagens de câmera de segurança flagrarem o jogador de basquete Igor Cabral desferindo 61 socos contra sua namorada, Juliana Garcia, dentro de um elevador
Foto: Renato Oliveira.
Para a parlamentar, a cena não pode ser tratada como um caso isolado, mas sim como o retrato de uma sociedade que ainda naturaliza a violência contra a mulher. "Não podemos tratar esse caso como uma exceção. Ele é o retrato de uma cultura que ainda educa homens para a violência e mulheres para o silêncio. Uma cultura que julga a vítima, duvida da denúncia e hesita em proteger. Uma cultura que mata", declarou Doutora Jane.
A deputada, que tem forte atuação nas pautas relacionadas à proteção da mulher, reforçou que tem transformado sua trajetória em "trincheira de luta contra o feminicídio e a violência doméstica". Ela relembrou que, ao longo do mandato, tem destinado emendas parlamentares, articulado políticas públicas e elaborado leis voltadas ao atendimento psicológico de vítimas, acolhimento em abrigos, criação de núcleos de atendimento nas delegacias e diversas outras ações voltadas à segurança e à dignidade das mulheres do Distrito Federal.
Ainda assim, a parlamentar ressaltou que os esforços não são suficientes diante da gravidade da realidade brasileira. "Enquanto houver um elevador sendo usado como cativeiro de socos, estaremos falhando. Falhando como sociedade, como instituições, como seres humanos. Precisamos de ação firme, não só em reação ao horror, mas na prevenção dele", afirmou.
Doutora Jane também cobrou uma postura mais firme do esporte, da mídia, do Judiciário e de todos os espaços de poder. Para ela, não há mais espaço para o "silêncio premiado" dos agressores: "Um talento com a bola na mão não anula a monstruosidade de um punho fechado contra uma mulher".
Em um apelo emocionado às vítimas, a deputada pediu que as mulheres denunciem, procurem ajuda e saibam que não estão sozinhas. E reforçou a responsabilidade dos representantes públicos na luta contra esse cenário alarmante: "Cada soco desferido naquela mulher é também um golpe contra a democracia, contra a dignidade, contra a vida. E nós não aceitaremos isso caladas".
O caso de Juliana Garcia é mais um episódio que evidencia a urgência de ações efetivas no combate à violência de gênero. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, quatro mulheres são mortas por dia no Brasil vítimas de feminicídio, e em 2024 o país já contabiliza 1.492 casos – o maior número desde o início da série histórica em 2015.
A nota da deputada Doutora Jane se soma a uma crescente onda de indignação nacional, e sua atuação reforça o apelo por medidas concretas que protejam as mulheres e combatam a impunidade dos agressores.
Para a parlamentar, a cena não pode ser tratada como um caso isolado, mas sim como o retrato de uma sociedade que ainda naturaliza a violência contra a mulher. "Não podemos tratar esse caso como uma exceção. Ele é o retrato de uma cultura que ainda educa homens para a violência e mulheres para o silêncio. Uma cultura que julga a vítima, duvida da denúncia e hesita em proteger. Uma cultura que mata", declarou Doutora Jane.
A deputada, que tem forte atuação nas pautas relacionadas à proteção da mulher, reforçou que tem transformado sua trajetória em "trincheira de luta contra o feminicídio e a violência doméstica". Ela relembrou que, ao longo do mandato, tem destinado emendas parlamentares, articulado políticas públicas e elaborado leis voltadas ao atendimento psicológico de vítimas, acolhimento em abrigos, criação de núcleos de atendimento nas delegacias e diversas outras ações voltadas à segurança e à dignidade das mulheres do Distrito Federal.
Ainda assim, a parlamentar ressaltou que os esforços não são suficientes diante da gravidade da realidade brasileira. "Enquanto houver um elevador sendo usado como cativeiro de socos, estaremos falhando. Falhando como sociedade, como instituições, como seres humanos. Precisamos de ação firme, não só em reação ao horror, mas na prevenção dele", afirmou.
Doutora Jane também cobrou uma postura mais firme do esporte, da mídia, do Judiciário e de todos os espaços de poder. Para ela, não há mais espaço para o "silêncio premiado" dos agressores: "Um talento com a bola na mão não anula a monstruosidade de um punho fechado contra uma mulher".
Em um apelo emocionado às vítimas, a deputada pediu que as mulheres denunciem, procurem ajuda e saibam que não estão sozinhas. E reforçou a responsabilidade dos representantes públicos na luta contra esse cenário alarmante: "Cada soco desferido naquela mulher é também um golpe contra a democracia, contra a dignidade, contra a vida. E nós não aceitaremos isso caladas".
O caso de Juliana Garcia é mais um episódio que evidencia a urgência de ações efetivas no combate à violência de gênero. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, quatro mulheres são mortas por dia no Brasil vítimas de feminicídio, e em 2024 o país já contabiliza 1.492 casos – o maior número desde o início da série histórica em 2015.
A nota da deputada Doutora Jane se soma a uma crescente onda de indignação nacional, e sua atuação reforça o apelo por medidas concretas que protejam as mulheres e combatam a impunidade dos agressores.
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