Manifestações em Brasília e em várias cidades do país escancaram o descontentamento popular com as ações do Supremo Tribunal Federal, enquan...
Manifestações em Brasília e em várias cidades do país escancaram o descontentamento popular com as ações do Supremo Tribunal Federal, enquanto lideranças do Congresso se mantêm em silêncio diante da pressão popular
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Brasília viveu neste fim de semana mais uma grande mobilização popular. Uma multidão ocupou o Eixo Monumental em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e em protesto contra decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF). A manifestação, organizada por líderes políticos locais, reuniu milhares de pessoas com cartazes, faixas e discursos que expressavam forte insatisfação com a condução política e judicial do país.
Faixas pedindo justiça ao Pezão, o impeachment do ministro Alexandre de Moraes e do presidente Lula, além de agradecimentos ao presidente dos Estados Unidos pelas sanções simbólicas contra ministros do STF, eram erguidas com orgulho pelos manifestantes. O movimento se espalhou por diversas capitais brasileiras, sinalizando que o sentimento de inconformismo não se limita ao Distrito Federal.
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Deputado Federal Mário Frias, Desembargador Sebastião Coelho dentre outras autoridades e organizadores do evento estavam presentes no Eixo Monumental. |
Apesar da dimensão e do impacto dos atos, chamou atenção a ausência de posicionamento firme por parte dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. Ambos têm evitado enfrentar abertamente o Supremo, mesmo diante de críticas crescentes sobre supostos abusos e desequilíbrios entre os poderes.
A postura do STF — especialmente após a atuação nos episódios do 8 de janeiro e nos processos envolvendo aliados de Bolsonaro — continua sendo alvo de grande controvérsia. A indagação que ecoava nas ruas e nas redes sociais neste fim de semana foi clara: o Supremo continuará sua escalada de decisões impopulares mesmo diante do crescente clamor das ruas?
O tempo dirá se o Judiciário e os líderes do Congresso Nacional ouvirão as vozes que, em alto e bom som, pedem por mudança, equilíbrio e respeito à vontade popular.
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