Projeto Levemente realizou mais de 1,8 mil atendimentos psicológicos individuais e promoveu centenas de atividades coletivas desde 2024 Ativ...
Projeto Levemente realizou mais de 1,8 mil atendimentos psicológicos individuais e promoveu centenas de atividades coletivas desde 2024

Atividades do Projeto Levemente são cada vez mais procuradas por estudantes das Escolas do Futuro, criando um ambiente de cuidado integral à saúde mental - Foto: Pedro Oliveira.
O Projeto Levemente vem transformando o cotidiano das Escolas do Futuro de Goiás (EFGs) com uma proposta inovadora de cuidado integral à comunidade escolar. O programa completou dois anos em setembro, mês em que a saúde mental ganha foco, tendo realizado mais de 1,8 mil atendimentos psicológicos individuais nas seis unidades das EFGs. Foram 970 atendimentos em 2024, e outros 909 apenas no primeiro semestre deste ano, além de 237 horas de atividades coletivas, entre palestras, oficinas, cine-debates e grupos de reflexão.
A iniciativa é fruto da parceria entre o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), e o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (CETT/UFG), e conta com a colaboração internacional da professora Doris Sommer, da Universidade de Harvard (EUA), no desenvolvimento da metodologia de trabalho. A equipe do Levemente conta com 12 profissionais, sendo nove psicólogos, um psicopedagogo e dois estagiários de psicologia.
"Dentro das Escolas do Futuro, o nosso objetivo é promover o desenvolvimento emocional dos alunos e prevenir comportamentos extremos. A metodologia do Levemente possibilita que eles exercitem a análise crítica e criativa de textos, além de aprenderem a reconhecer e respeitar as diferenças. O programa é inovador porque une criatividade, habilidades socioemocionais e o ambiente acadêmico", destaca o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.
A coordenadora do Levemente nas EFGs, Marilúcia Lago, explica que o programa atua em três eixos principais: formação continuada de educadores, com metodologias voltadas para a criação de ambientes de proteção; atenção à comunidade estudantil, com ações permanentes de prevenção de riscos e promoção da saúde; e trabalho educativo com as famílias, fortalecendo vínculos com a escola. As atividades incluem oficinas de Comunicação Não Violenta, rodas de conversa, psicoterapia, oficinas criativas, grupos psicoeducativos, Cine Pipoca e Clube de Leitura.
Segundo a coordenadora, a maioria das demandas está relacionada a questões comuns da adolescência, como autoestima, sexualidade, escolha da profissão e relações familiares, mas também envolve casos de maior gravidade, como ansiedade, automutilação e ideação suicida. O atendimento é feito por psicólogos em caráter breve, com planos terapêuticos de até 12 sessões e, quando necessário, há encaminhamentos à rede de saúde mental. Outro dado que chama a atenção é que 90% das demandas por atendimento são espontâneas, ou seja, o próprio estudante busca o Levemente.
"Leve de verdade"
A aluna Ana Cristina vê o programa como responsável por dar mais vida à escola. "A minha experiência aqui com o Levemente faz jus ao nome, pois a gente fica leve de verdade. Trouxe mais vida para a escola. A gente vê a diferença em nós mesmos e em nossos colegas que fazem parte do projeto. É algo libertador", ressalta.
Entre as várias atividades desenvolvidas dentro do programa, a estudante Isadora Araújo destaca o Cine Pipoca/Debate, no qual os alunos são convidados a assistir e interpretar os filmes sob a ótica psicossocial, analisando as relações e a sociedade. "Durante a semana, são passados vários filmes que me ajudam a entender um pouco sobre o meu sentimento e como funciona a sociedade. São feitas perguntas que ajudam a entender aqueles filmes, compreender sobre como é viver numa sociedade, como são os sentimentos, como me controlar", explica.
Atividades do Projeto Levemente são cada vez mais procuradas por estudantes das Escolas do Futuro, criando um ambiente de cuidado integral à saúde mental - Foto: Pedro Oliveira.
O Projeto Levemente vem transformando o cotidiano das Escolas do Futuro de Goiás (EFGs) com uma proposta inovadora de cuidado integral à comunidade escolar. O programa completou dois anos em setembro, mês em que a saúde mental ganha foco, tendo realizado mais de 1,8 mil atendimentos psicológicos individuais nas seis unidades das EFGs. Foram 970 atendimentos em 2024, e outros 909 apenas no primeiro semestre deste ano, além de 237 horas de atividades coletivas, entre palestras, oficinas, cine-debates e grupos de reflexão.
A iniciativa é fruto da parceria entre o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), e o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (CETT/UFG), e conta com a colaboração internacional da professora Doris Sommer, da Universidade de Harvard (EUA), no desenvolvimento da metodologia de trabalho. A equipe do Levemente conta com 12 profissionais, sendo nove psicólogos, um psicopedagogo e dois estagiários de psicologia.
"Dentro das Escolas do Futuro, o nosso objetivo é promover o desenvolvimento emocional dos alunos e prevenir comportamentos extremos. A metodologia do Levemente possibilita que eles exercitem a análise crítica e criativa de textos, além de aprenderem a reconhecer e respeitar as diferenças. O programa é inovador porque une criatividade, habilidades socioemocionais e o ambiente acadêmico", destaca o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.
A coordenadora do Levemente nas EFGs, Marilúcia Lago, explica que o programa atua em três eixos principais: formação continuada de educadores, com metodologias voltadas para a criação de ambientes de proteção; atenção à comunidade estudantil, com ações permanentes de prevenção de riscos e promoção da saúde; e trabalho educativo com as famílias, fortalecendo vínculos com a escola. As atividades incluem oficinas de Comunicação Não Violenta, rodas de conversa, psicoterapia, oficinas criativas, grupos psicoeducativos, Cine Pipoca e Clube de Leitura.
Segundo a coordenadora, a maioria das demandas está relacionada a questões comuns da adolescência, como autoestima, sexualidade, escolha da profissão e relações familiares, mas também envolve casos de maior gravidade, como ansiedade, automutilação e ideação suicida. O atendimento é feito por psicólogos em caráter breve, com planos terapêuticos de até 12 sessões e, quando necessário, há encaminhamentos à rede de saúde mental. Outro dado que chama a atenção é que 90% das demandas por atendimento são espontâneas, ou seja, o próprio estudante busca o Levemente.
"Leve de verdade"
A aluna Ana Cristina vê o programa como responsável por dar mais vida à escola. "A minha experiência aqui com o Levemente faz jus ao nome, pois a gente fica leve de verdade. Trouxe mais vida para a escola. A gente vê a diferença em nós mesmos e em nossos colegas que fazem parte do projeto. É algo libertador", ressalta.
Entre as várias atividades desenvolvidas dentro do programa, a estudante Isadora Araújo destaca o Cine Pipoca/Debate, no qual os alunos são convidados a assistir e interpretar os filmes sob a ótica psicossocial, analisando as relações e a sociedade. "Durante a semana, são passados vários filmes que me ajudam a entender um pouco sobre o meu sentimento e como funciona a sociedade. São feitas perguntas que ajudam a entender aqueles filmes, compreender sobre como é viver numa sociedade, como são os sentimentos, como me controlar", explica.
Nenhum comentário