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Baixa na Administração do Plano Piloto gera dúvidas sobre continuidade das ações

A saída inesperada de João Renato da equipe da Administração do Plano Piloto deixou servidores, lideranças locais e moradores surpresos Foto...

A saída inesperada de João Renato da equipe da Administração do Plano Piloto deixou servidores, lideranças locais e moradores surpresos

Foto: Pedro Oliveira.

Durante o período em que esteve à frente da gestão, o servidor — que também atua como policial — adotou um estilo firme, participativo e muito presente nas ruas, imprimindo um ritmo mais ágil e visível ao cuidado urbano da região.

Sua atuação diária ao lado das equipes de manutenção resultou em melhorias perceptíveis na rotina do Plano Piloto. Ruas, praças e áreas públicas passaram a receber atenção contínua, com limpeza, conservação e pequenas intervenções acontecendo de forma regular — algo que muitos moradores afirmam não ver com tanta constância há anos. João Renato também fazia questão de acompanhar pessoalmente grande parte das ações, reforçando seu compromisso com resultados práticos e imediatos.

Um dos pontos mais reconhecidos de sua gestão foi a forte articulação com as forças de segurança. Em parceria com a Polícia Militar, Polícia Civil, Detran e DF Legal, o gestor intensificou o combate à desordem urbana, atuando diretamente em problemas recorrentes como pequenos delitos, irregularidades e situações que vinham preocupando a população. Essa integração entre os órgãos gerou uma sensação ampliada de segurança e organização, fortalecendo a confiança na administração pública.

A proximidade com a comunidade também marcou sua passagem pela Administração. João Renato participou de reuniões, visitou quadras residenciais e comércios, ouviu moradores, conversou pessoalmente com comerciantes e acolheu demandas que muitas vezes não encontravam resposta há anos. A postura aberta e acessível ajudou a estreitar laços com a população e reforçou a ideia de uma gestão humanizada e conectada com o território.

Apesar disso, ainda não há explicação oficial para sua saída. Nos bastidores, especula-se que o estilo firme, a boa aceitação popular e o protagonismo que vinha ganhando podem ter gerado desconforto político. Há também quem cite sua participação em um projeto de iniciativa popular, o que teria desagradado setores do governo. Independentemente da motivação, o sentimento predominante é de perda.

Moradores temem que a interrupção repentina da gestão comprometa os avanços recentes. A expectativa agora é por um posicionamento claro sobre o futuro da Administração Regional do Plano Piloto e a continuidade das ações em andamento.

Morador da 713 Sul, Paulo Melo, resume o sentimento de muitos:
"O Plano Piloto, nos últimos quatro anos, já trocou de administrador três vezes. A cada mudança, troca-se também toda a equipe. Historicamente, o Plano Piloto nunca teve indicações políticas tão frequentes, e a população está cansada dessa instabilidade. Queremos uma gestão de continuidade, sem tantas mudanças abruptas."

A comunidade aguarda definições para entender quais rumos a Administração tomará a partir de agora e se a região conseguirá manter o ritmo positivo conquistado recentemente.

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